Fabrício Gomes de Albuquerque Maranhão nasceu em Natal, em 13 de
setembro de 1852. Seu pai, Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão, veio de
Pernambuco e casou-se com Feliciana Pedroza, filha do rico comerciante Fabrício
Gomes Pedroza. Fixou-se em Canguaretama, onde possuía um engenho de açúcar. O
Coronel Fabrício foi filiado ao Partido Liberal, por qual foi Deputado
Provincial, mas, em 1889, aderiu ao Partido Republicano e foi um dos
colaboradores dedicados. De 1892 até 1913 exerceu mandato de Deputado. No mesmo
período comandava Canguaretama como presidente de intendência. Era o orientador
supremo da política no litoral sul e agreste, supervisionando e aconselhando
seus vassalos nos municípios entre
São José de Mipibu e Nova Cruz. Em suas viagens de trem, atendia pela janela do
vagão nas estações e paradas ferroviárias. Entrou na política antes de seus
famosos irmãos: Augusto Severo, Alberto Maranhão e Pedro Velho. Dizem que teria
desistido de ser Governador porque não pôde transferir a capital para
Canguaretama. Teria mandado construir um amplo sobrado no centro da cidade
pensando nisso. Fora do poder político, teve que suportar as provocações dos
adversários. Tentou continuar o mesmo coronel Fabrício, saudado onde aparecia,
embora sem o prestígio oficial de antes. Partiu para o Rio de Janeiro,
falecendo em 19 de abril de 1924. Uma frase sua expressa as voltas que a
política dá: Ninguém deixa a política, é
deixado por ela! É nome de uma escola e de uma rua no município de
Canguaretama
FONTE - HISTÓRIA DE CANGUATAMA
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